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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Entrando em um acordo com o cônjuge sobre a interferência da sogra

 
O ser humano é um ser sociável por natureza. De fato nossa sobrevivência enquanto espécie se deve a essa capacidade que possuímos de nos relacionar uns com os outros, afinal, como diz o poeta João Gilberto "é impossível ser feliz sozinho".Por esse motivo, assim que crescemos, buscamos alguém que faça nosso coração bater mais forte, a outra metade da laranja ou a tampa da panela. Enfim, buscamos um alguém para quem direcionamos nosso afeto, carinho e amor e quando encontramos ansiamos por estar ao lado dessa pessoa todos os dias de nossa vida, e por fim nos casamos.Todavia, essa relação traz consigo outros tipos de relações, pois a pessoa em questão tem também como bagagem sua família de origem, com hábitos, características e manias muito peculiares.Feliz aquele que consegue lidar bem com as diferenças, respeitando sempre o jeito de ser do outro e suas limitações. Tal grau de maturidade de compreensão do outro nos possibilita entender, tolerar e relevar certas atitudes.
Porém, nem todo mundo possui tamanho altruísmo de espírito e são como esse tipo de pessoa que devemos ser mais pacientes.Não raramente esse personagem costuma ser a sogra, que como boa mãe sente dificuldade em cortar o "cordão umbilical" que a une com seu filho ou filha. Como lidar com essa situação, em que há muita interferência da sogra no relacionamento do casal?Se o casal não conseguir entrar em um acordo acerca dessa interferência, certamente acarretarão sobre si mesmos muitos problemas. Em marcos 10:7-8 encontramos a definição de como devem ser os relacionamentos quando um homem e uma mulher se casam: "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne". Ambos devem entender esse princípio para que possam iniciar sua vida conjugal da maneira correta. Não significa abandonar pai e mãe, mas entender que eles devem exercer uma influência controlada e limitada. O diálogo é sempre a melhor forma de buscar um entendimento e um acordo, mas o momento para essa conversa deve ser cuidadosamente escolhido, não pode ser no calor de uma discussão, por exemplo. Encontrar um momento em que ambos estejam calmos para expor sua opinião e seus sentimentos sem agressões. Dizer como se sente e o que espera do outro, proporcionará a chance de juntos resolverem seus dilemas. Tolerar, não adianta querer que o cônjuge corte totalmente as relações com a mãe, não seria nem justo e nem sábio exigir isso. A sogra pode ser uma grande aliada do casal, mas entender que ela também tem seus defeitos e principalmente reconhecer as qualidades possibilitará a oportunidade de aproveitar o que de melhor essa relação pode oferecer. O relacionamento humano é carregado de expectativas e, portanto, de frustrações. Contudo, é fonte riquíssima de aprendizado e possibilidade de crescimento.Ao buscarmos superar nossas dificuldades de relacionamento com a sogra, estaremos proporcionando paz para a família e nosso amadurecimento emocional. Olhar para o outro com amor e tolerância, nos despojando de nosso egoísmo e orgulho só nos fará bem e nos tornará o tipo de pessoa que emana positividade aonde quer que vá.
 
 

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