Concentre-se numa idéia só e seja polivalente na sua execução. Ser polivalente com mil idéias na cabeça é ser o moderno bobo da corte da incompetência.
Houve uma época em que Albert Einsten visitou o Brasil. Assis Chateubriant ficou encarregado para mostrar a cidade de São Paulo ao grande cientista, dono da idéia da relatividade.
Durante o tour, e repetidas vezes, Chatô retirava do bolso um papel e anotava alguma coisa.
Einstein ficou curioso e perguntou: - Por que o senhor sempre faz uma parada para escrever algo?
Chatô respondeu: - Ora, senhor Einstein, é que eu tenho o hábito de anotar a quantidade de idéias que me surge na mente para, depois, escolher as melhores, pois o senhor sabe que idéias são como pássaros de fogo que nos pousam à mente quando menos esperamos, mas...
Por que o senhor me pergunta isso?... O senhor não tem o hábito de anotar as idéias quando elas lhe surgem à mente, senhor Einstein?
A que o maior gênio do século respondeu: - Ora, pra quê, eu só tive uma! Só que essa uma mudou o destino do mundo.
É preciso ser como Einstein: ter uma idéia só e ter foco para ser um vencedor.
Henfil, um dia, disse: - Enquanto um idiota de mil idéias esperava num ponto de ônibus o seu coletivo que tardava, um homem de uma idéia só passava com seu carrão último tipo, motorista fardado em direção ao aeroporto do Sucesso.
Ser polivalente não é ser uma fábrica de idéias, é ser um fábrica de alternativas para uma idéia bem pesquisada e encontrar mil maneiras de anunciá-la, executá-la, torná-la útil: este é o segredo. Afinal, você prefere ser Chatô ou Albert Einstein?
(Mauricio Góis)
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